domingo, 27 de junho de 2010


A Copa do Mundo de 1978 na Argentina

Houve muitos protestos contra a realização da Copa do Mundo na Argentina em 1978 devido ao regime militar que assumiu o comando do país 2 anos antes. Porém, a Fifa manteve a Argentina como organizadora da Copa do Mundo 1978, alegando que esporte e política não se misturavam.

Entretanto, o regime militar argentino realmente usou o futebol como instrumento político. Escândalos não faltaram nessa Copa, com denuncias de suborno e pressões. Parecia que a Argentina não poderia perder a conquista de sua primeira Copa do Mundo em casa, e realmente não perdeu.

O Brasil teve uma participação irregular na Copa do Mundo de 1978, sem um time definido, apesar de contar com grandes craques como Zico, Rivelino e Reinaldo. O Brasil começou a campanha com 2 empates: 1x1 contra a Suécia e 0x0 contra Espanha. Os brasileiros conseguiram a classificação para a segunda fase vencendo a Áustria por 1x0, gol de Roberto Dinamite. Na segunda fase o Brasil começou bem com vitória de 3x0 sobre o Peru. No jogo seguinte ocorreu o empate com a Argentina. Esse empate foi fatal, pois apesar de vencer a Polônia por 3x1, no jogo seguinte a Argentina conseguiu a primeira colocação no grupo com uma goleada questionável de 6x0 sobre o Peru na qual foram levantadas fortes suspeitas de pressões e suborno para que os peruanos entregarem o jogo. Na decisão de terceiro lugar o Brasil derrotou a Itália por 2x1, com 2 belos gols de Nelinho e Dirceu. O Brasil terminou a Copa do Mundo de 1978 invicto.

Os campeões da Copa do Mundo 1978

O clima de euforia dominou a Argentina em 1978, com extrema confiança de que finalmente seriam campeões mundiais. A campanha da Argentina começou com uma vitória de 2x1 sobre a Hungria. No jogo seguinte contra a França venceria novamente por 2x1, com um pênalti escandaloso no qual o jogador argentino sofreu falta alguns metros fora da área e foi se arrastando até dentro dela. No último jogo da fase de classificação a Argentina perderia para a Itália por 1x0. Na segunda fase a Argentina começou vencendo a Polônia por 2x0 e empatou com o Brasil em 0x0. No último jogo, a Argentina precisaria de vitória de 4 gols de diferença contra o Peru para se classificar. O placar necessário já era sabido anteriormente, o que seria inadmissível atualmente, pois o Brasil jogara antes e vencera a Polônia por 3x1. Em um jogo escandaloso a Argentina venceu por 6x0. Pela evidente apatia do Peru levantaram-se fortes suspeitas de suborno. Outro fato curioso é que o goleiro do Peru, Ramon Quiroga, era na verdade argentino naturalizado peruano. Na final contra a Holanda a Argentina venceu por 3x1 na prorrogação depois de empate de 1x1 no tempo normal, em uma partida no qual o jogo violento argentino foi permitido pelo árbitro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário